No último dia 17 a Arezzo lançou a coleção Pele Mania - acessórios e bolsas feitos com pele de raposa, cabra e coelho. O fato causou grande repercurssão nas redes sociais. Além dos preços absurdamente altos (um echarpe de pelo de raposas, por exemplo, custa nada mais do R$1.549,00), ambientalistas e pessoas sensíveis a defesa dos animais criaram um manifesto de "Boicote a Moda Sagrenta".
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente e fundador da marca Anderson Birman tratou o caso com ironia. Segundo ele, somente as peles de raposa é que vão ser retiradas de circulação mas não as de coelho: “[…] nosso entendimento é que todo animal que está na cadeia alimentar, não tem como. Você vai a um restaurante e come coelho no mundo inteiro. É produção de proteína animal, é uma coisa que tem quem goste e quem não goste, mas está na origem do ser humano. E tem o uso da pele de ovelhas também, é um uso milenar”.
A aversão dos consumidores à empreitada da marca foi tão grande que a Arezzo retirou das lojas a nova coleção. Bom seria se a vida dos animais (clique aqui) também pudesse ser devolvida.